Mediopé
O pé pode ser dividido em três regiões, o antepé, o médiopé e o retropé.
A dor no mediopé, como o próprio nome já diz, é sentida no meio do pé, entre a região do calcanhar e dos metatarsos.
Dificilmente é usado seu nome científico, e mesmo a região sendo estruturada por ossos, articulações e tecidos com nomenclaturas complicadas, é importante conhecer um pouco sobre cada parte.
Só assim é possível ter uma noção mais ampla das principais lesões que afetam essa região.
A fascite é uma das causas mais comuns de dor na região do mediopé. Ela é uma inflamação que acontece na fáscia plantar – tecido fibroso que fica ao longo da parte de baixo do pé e que vai desde o calcanhar até a base dos dedos. Tal inflamação ocorre por conta do estresse intenso na região, como impacto repetitivo e/ou carga excessiva. Pode apresentar como sintoma, dor na região do calcanhar ou no arco do pé, que normalmente acontece no início da manhã ou após um exercício mais rigoroso.
O tendão tibial posterior passa na parte interna do tornozelo, inserindo-se nos ossos do mediopé e do 2° ao 4° metatarso. Sendo, desta maneira, importante para a movimentação do local e para sustentação do arco do pé. Em alguns casos, em que o tendão é sobrecarregado e inflama, pode-se sentir uma dor na região plantar e dificuldade para ficar na ponta dos pés.
Segundo o estudo “Tibialis Posterior Tendon Dysfunction”, a lesão pode aumentar, gerando microfissuras do tecido e perda de função, o que provoca o rebaixamento gradual do arco do pé.
A síndrome cuboide é um pequeno distúrbio ou deslocamento do osso cuboide – osso localizado na região lateral externa do mediopé. Quando o deslocamento ocorre, ele pode irritar a cápsula articular, os ligamentos e o tendão fibular longo, levando a forte dor na região. A síndrome é rara e normalmente resultante de uma entorse de tornozelo para fora. Os relatos de casos são mais frequentes em bailarinas e praticantes de atletismo, devido ao esforço repetitivo e sobrecarga da região.
O navicular, osso localizado na região lateral interna do pé, é rigidamente estabilizado por uma extensa rede de ligamentos. Por conta da posição recuada desse osso e dos fortes ligamentos, as fraturas são muito mais comuns que o seu deslocamento.
As fraturas nessa região são menos frequentes, principalmente em crianças, devido a sua mobilidade articular. Já as que envolvem o mediopé são, geralmente, ocasionadas por traumas diretos (como queda de objeto pesado) ou traumas indiretos (entorses e acidentes veiculares, por exemplo). Por isso as pessoas do sexo masculino são mais atingidas pela lesão, principalmente os praticantes de esporte, porque estão mais propensos a choques, traumas e pancadas. Essa fratura normalmente é extensa e ataca os ligamentos e os tendões.
Já os sintomas são: dor intensa, inchaço na região, hematoma e dificuldade para apoiar o pé no chão.
A fratura de Lisfranc é considerada uma lesão óssea traumática na linha articular que conecta o meio do pé à região do antepé (os metatarsos). Por ser muito complexa, só é possível identificá-la por radiografia. Porém, como não existem muitos desses casos, geralmente ela não é percebida na avaliação inicial.
O osso navicular está localizado na porção mais alta do arco plantar. Grande parte de sua superfície óssea está coberta por cartilagem, o que acarreta em uma circulação limitada, piorando o prognóstico de recuperação do tecido. São classificadas em 3 tipos de fraturas:
Fratura por avulsão cortical: normalmente são fraturas menores, ocasionadas pela tração de algum ligamento que arranca um pequeno fragmento ósseo;
Fratura da tuberosidade medial: fratura ocasionada pela tração do tendão e do ligamento inseridos no osso. Normalmente acontece quando há torção do tornozelo, situação em que o pé vira para fora;
Fratura do corpo do navicular: fraturas graves, provocadas por traumas intensos, como grandes quedas ou acidentes de moto. Normalmente acontece a fragmentação óssea em várias pequenas partes do mediopé.
Os arcos do pé são formados pelos ossos e pela fáscia plantar. Eles são essenciais para distribuir o peso que é depositado sobre os pés, evitando o acúmulo de pressão em regiões específicas. Pessoas que têm pés chatos e pés cavos são mais propensas a contraírem dores no mediopé, pois quando existe uma variação anatômica de altura do arco, há também uma perda de eficiência do amortecimento e absorção de impacto nos pés.
Existem três tipos de pés: o neutro, o cavo e o chato.
Veja baixo as características de cada um deles:
– O pé neutro é composto pelo arco plantar bem distribuído e equilibrado. Ele é o mais adequado para receber a carga depositada nos pés e amortecer o impacto;
O pé cavo é composto por um arco mais elevado e saliente. A região de apoio, nesse tipo de pé, é menor. O mal posicionamento dos ossos pode aumentar a fricção das articulações e sobrecarregar os ligamentos. Além disso, a fáscia plantar fica reduzida e mais tensionada, fator que colabora para a sua inflamação. Os ossos que formam o arco ficam comprimidos;
O pé chato é composto por um arco mais baixo. Nele, praticamente toda a sola do pé toca o chão, por isso consideramos que esse tipo tem uma ampla área de apoio. Entretanto, a fáscia plantar em pés chatos fica distendida e sobrecarregada, diminuindo a capacidade de amortecimento.
Do mesmo jeito que o pé, a pisada também é classificada em três tipos: a pronada, a supinada e a neutra. Eles são caracterizados de acordo com o movimento do pé e tornozelo durante a pisada, principalmente por conta dos possíveis desalinhamentos biomecânicos.
Na pisada pronada, o tornozelo faz um movimento para dentro, o que muda o alinhamento das articulações do pé durante a pisada. Isso ocasiona o mal amortecimento e a má distribuição da carga, que fica concentrada na região interna da sola do pé;
Na pisada supinada, o movimento do tornozelo durante a passada é para fora. Da mesma forma, ela desalinha as articulações, piorando o amortecimento e distribuição do peso, que fica concentrado na parte externa da sola do pé;
A pisada neutra é a mais equilibrada.
O apoio inicia na metade do calcanhar e as pressões são distribuídas de forma mais uniforme pelo pé.
O tornozelo e o mediopé estão alinhados.
"Obrigada Erico, não tenho palavras para dizer o quanto estou agradecida, pois do momento em passei a usar a Sandália Ortopédica que você fabricou, não precisei mais tomar anti-inflamatórios para as dores da coluna, estou muito agradecida... "
Fátima Cristianini
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